quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Vacina anti-câncer RINS E PELE


Boas notícias são para partilhar.
Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros,uma vacina para estes dois tipos de câncer, que se mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada.
A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico oncologista do paciente.
Nome do médico que desenvolveu a vacina:José Alexandre Barbuto
Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma.
Telefone do Laboratório: 0800-7737327 - (falar com Dra. Ana Carolina ou Dra.. Karyn, para maiores detalhes)
www.vacinacontraocancer.com.br
Isto sim é algo que precisa ser repassado..........
Alguém pode  estar precisando !!!!!
Por favor, divulguem esta vitória da medicina genética brasileira!!!!


R E P A S S E M
Maria Auxiliadora de O. Benevides
COESHP / DIRPGD / DGRP / SAIS
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
(71) 3115-4348 / 4243

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

9 dicas para manter a equipe motivada





Compartilhar ideias e não economizar elogios são ações que devem ser estimuladas



Empresas contratarão mais profissionais com MBA em 2012
Uma equipe bem motivada pode fazer a diferença dentro da empresa. Atenta a essa realidade, a revista americana Inc divulgou uma espécie de manual de motivação dos funcionários para o executivo interessado em aperfeiçoar a sua capacidade de liderança. As informações são da “Época Negócios”.

Não basta uma boa remuneração. Atitudes e palavras também têm o seu lugar. Sempre que surgir uma oportunidade, o líder deve elogiar o trabalho do funcionário. Se o elogio vier de cima, diretamente de um executivo do alto escalão, como o presidente, melhor ainda, pois tende a causar um maior efeito, funcionando como um bom motivador. A publicação também sugere que o elogio seja feito na frente dos outros.

Melhor do que elogiar é não criticar duramente os funcionários, pois a ação funciona como um desmotivador. O líder precisa encontrar uma abordagem indireta para que os funcionários busquem aprender e melhorar com os próprios erros, ajustando o que não está certo. A dica da revista é perguntar “Qual foi a melhor forma que você encontrou para enfrentar esse problema? Por que não? O que poderia ter sido feito de diferente?” A intenção é dialogar e buscar soluções, sem apontar o dedo para os outros.

Livrar-se dos gerentes pode ser uma boa ação, é o que diz a revista. Um grupo sem o supervisor ou líder de projeto costuma ser mais coesa, favorecendo o trabalho de equipe, ao invés de reforçar a ideia de que todos devem se reportar a uma só pessoa. A dica parte do pressuposto de que pior do que não satisfazer ao chefe é desapontar a uma equipe inteira, com todos os integrantes tendo o mesmo papel e, portanto, valor. A consequência é pontualidade no horário de trabalho e mais dedicação à produtividade e solução de problemas juntos.

As idéias do líder também precisam ser assimiladas pela equipe. Ao invés de dizer aos subordinados o que devem fazer, é melhor explicar o que o executivo quer que seja feito, deixando espaço para sugestões dos funcionários, até que se chegue ao resultado final. Dessa forma, o trabalho será produto de toda a equipe, dando ao colaborador a sensação de ter contribuído para os avanços da empresa. Portanto, é interessante substituir o “Eu quero que seja feito assim” por “Você acha que é uma boa ideia se fizermos deste jeito?”.

A Inc também sugere que o executivo dê chance a todos de se tornarem líderes. Nesse caso, vale à pena chamar a atenção para os pontos fortes de cada membro da equipe, deixando claro que um profissional com essas características deve servir de exemplo para os outros.

Também é importante convidar um dos funcionários para almoçar pelo menos uma vez por semana. Essa pode ser uma forma de lembrar a todos que o chefe percebe e aprecia o trabalho dos subordinados. Outra motivação interessante é o reconhecimento, através de recompensas. O líder pode estimular a competição interna e acompanhar os resultados em um quadro à vista de todos, recompensando com premiações. As recompensas não precisam ser caras: um jantar, troféu, ou um dia no SPA podem funcionar muito bem.

Comemorações dentro da firma pode ser estimulante, uma vez que as atividades em grupo são uma forma de incentivo e de estreitar relações entre os funcionários. Não precisa ser uma ocasião muito formal ou ocasião especial. Piquenique, happy hours e festas de aniversário são bem-vindas igualmente.

Repartir as alegrias e comemorações é tão necessário, quanto dividir tristezas. Desta forma, quando o trabalho estiver no caminho certo, o funcionário fará de tudo para continuar na melhor direção. Se a situação não for das melhores, o colaborador se empenhará em solucionar o problema.


“Gestão de Enfermagem para a Excelência do Cuidado”

Foto: Heloísa Ximenes


Por Heleno Costa Junior



Não existem dúvidas sobre a importância, necessidade e valor das ações assistenciais desenvolvidas por profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. Mas não podemos fazer a mesma afirmação quando tratamos dos processos de gestão. Como minha atividade profissional inclui a avaliação de processos e atividades assistenciais e de gestão, como parte de programas de acreditação, posso afirmar que existe uma realidade onde ainda prevalecem processos de gestão conduzidos de forma desestruturada, onde lideranças desconhecem métodos, ferramentas ou instrumentos capazes de sistematizar suas ações.

Um instrumento que deve ser considerado como elemento central de processos de gestão é o planejamento. Não cito ainda o planejamento estratégico, pois esse pode ser considerado um instrumento para estágios avançados. Trato do planejamento do trabalho diário, das ações comumente desenvolvidas por profissionais em suas instituições. Qual deve ser o planejamento de uma gerente de enfermagem? Qual deve ser o planejamento de uma supervisora de enfermagem? Qual deve ser o planejamento de uma líder de setor ou unidade? Nas avaliações realizadas o que se observa é que esses profissionais desenvolvem suas tarefas, no dia a dia, conforme elas vão acontecendo e demandando sua intervenção. As ações simplesmente se iniciam e se encerram na sua própria necessidade de execução, sem que sejam programadas.

Planejar significa antever, prever e principalmente estabelecer padrões de conduta. Planejamento requer competência. Abordando aspectos da gestão assistencial, embora a cada dia possamos estar lidando com pacientes diferentes, de forma geral, suas necessidades são comuns e a prestação de cuidados pode ser devidamente planejada. Como exemplo, uma enfermeira assistencial e líder de equipe deve, a partir de uma análise formal e diária do perfil e complexidade de seus pacientes, estabelecer um plano de trabalho para sua equipe. Mas como citado acima, essa ação de planejar requer competência, a qual deve ser oferecida aos profissionais e monitorada de forma contínua visando alcançar seu melhor desenvolvimento.

Instrumentos ou ferramentas de fácil utilização podem colaborar de forma significativa para a condução do planejamento. Reuniões regulares e coletivas, com pautas e temas definidos é um exemplo. A discussão coletiva de questões relacionadas com as atividades dos serviços, desde que conduzida de forma estruturada, é uma excelente oportunidade para a tomada de decisões sob consenso. Essa estratégia também contribui para o estabelecimento de gestão participativa, onde a capacidade de decisões mais apropriadas e efetivas pode ser otimizada pelas lideranças.

O uso de ferramentas, como o diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe, para levantamento de causas, diante de resultados indesejáveis ou não previstos, permite evidenciar, de forma objetiva, questões que por vezes são percepções informais dos profissionais, mas tem importância no desenvolvimento de ações de melhorias e devem compor planos de ação. A matriz de GUT – gravidade, urência e tendência – também é um instrumento muito útil na definição de prioridades de ações de melhoria, que podem compor planos de gestão. Há um equívoco ou má interpretação de que a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) substitui ou conduz, por si, um planejamento de gestão. Essa estratégia é direcionada essencialmente para a organização dos processos assistenciais, mas não estabelece ou assegura condutas de gestão de processos de trabalho.

Vale ressaltar que equipes de enfermagem em diferentes instituições tem processos de gestão muito bem estabelecidos, nas quais também pude atuar como consultor ou acompanhar resultados de avaliações externas, embora tenha citado a prevalência de casos contrários no início do artigo. É uma realidade. Essas equipes com resultados positivos foram capazes de adotar os já existentes ou até de desenvolver novas estratégias e novos instrumentos adaptados aos seus processos de gestão. Só para reiterar, isso demandou desenvolver novas competências, o que também essas equipes conseguiram como valor agregado ao seu trabalho, com consequentes

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Curso de atualização em coberturas para feridas


Repassando  informação:  CMS Dr. Eithel Pinheiro de Oliveira Lima


 Aos Diretores de Unidade, Chefes de Serviço e de Enfermagem da SMSDC,
Apresentamos conteúdo para o curso de Aperfeiçoamento em Coberturas para Feridas do Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, (antigo PAM Irajá)
.
Dias: 28 e 29 de Fevereiro e 01 de Março de 2012.
Horário: 14: 00 h
Local: Centro de Estudos do HMFST.

Contato:   julio.barboza@rio.rj.gov.br

Enviado: via Riomail para o Saúde Rio


 Produtos Padronizados na Unidade para Realização de Curativos


Alginato de Cálcio e Sódio
Composição: 80% íon cálcio + 20% íon sódio + ácido gulurônico e manurônico (derivados de algas marinhas).
Ação: hemostasia; desbridamento; grande absorção de exsudato; umidade (formação de gel).
Indicações: feridas sangrantes / com exsudação abundante /feridas cavitárias com ou sem infecção.
Contra-indicação: feridas com pouca exsudação / com necrose de coagulação; lesão por queimadura.
Freqüência de Troca: o curativo secundário deve ser trocado sempre que estiver saturado.


Prontosan (Solução p/ Irrigação)
Composição: água purificada; hidróxido de sódio; 0,1%     undecilenamidopropilbetaína; 0,1% poliaminopropil biguanida.
Ação: para limpeza, descontaminação e hidratação das feridas; remoção de crostas de tecido desvitalizados
Indicações: feridas abertas com tecido de granulação, com crostas, fibrinas e tecidos desvitalizados ou necrosados.
Contra-indicação: hipersensibilidade ao produto
Observação: necessita de cobertura secundária.
Freqüência de Troca: a cada 24h 


Acquasept (Solução Antiséptica)
Composição: água + propilenoglicol+ cloridrato de polihexametileno biguanida
Ação: desbridamento autolítico, remoção de crostas de tecido desvitalizados
Indicações: feridas abertas com tecido de granulação, com crostas, fibrinas e tecidos desvitalizados ou necrosados.
Contra-indicação: hipersensibilidade ao produto
Observação: necessita de cobertura secundária.
Freqüência de Troca: a cada 24h


Carvão Ativado
Composição: carvão ativado com prata a 0,15%, envolto por não tecido de nylon poroso, selado nas quatro bordas.
Ação: absorve exsudato/ microorganismos; filtra odor é bactericida pela prata.
Indicações: feridas infectadas e exsudativas.
Contra-indicação: feridas limpas, com baixo exsudato e em presença de osso e tendão.
Observação: não pode ser cortado.
Freqüência de Troca: no início diariamente, após avaliação de 3 a 7 dias


Colagenase 
Composição: Enzima Proteolítica.
Ação: age seletivamente, degradando o colágeno nativo da ferida. Desbridamento enzimático suave não invasivo.
Indicações: ferida com tecido desvitalizado.
Contra-indicação: alergia.
Observação: controvérsias quanto à ação estimuladora da granulação e epitelização.
Frequência de Troca: a cada 24h


Saf-Gel
Composição: água  purificada+ alginato de cálcio e sódio+carboximetilcelulose + propilenoglicol.
Ação: desbridamento autolítico, remoção de crostas de tecido desvitalizados
Indicações: feridas abertas, com crostas, fibrinas e tecidos desvitalizados ou necrosados.
Contra-indicação: utilização em pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas.
Observação: necessita de cobertura secundária.
Freqüência de Troca: de 1 a 3 dias, dependendo da saturação.


Creme de uréia
Composição:
Ação: hidratante, evitando ressecamento da pele
Indicações: em pele íntegra, na pele ressecada e calosidades
Contra-indicação: hipersensibilidade ao produto
Observação: não necessita de cobertura secundária.


Hidrocolóide
Composição: camada externa: espuma de poliuretano + camada interna: gelatina / pectina /carboximetilcelulose sódica.
Ação: estimula angiogênese e o desbridamento autolítico / acelera o processo de granulação tecidual.
Indicações: ferida aberta não infectada, com leve a moderada exsudação / prevenção ou tratamento de úlcera de pressão não infectada.
Contra-indicação: ferida não infectada com ou sem tecido desvitalizado / queimadura de terceiro grau.
Observação : odor desagradável devido à interação.
Freqüência de Troca: dependendo da saturação
 

Sulfadiazina de Prata
Composição: sulfadiazina de prata micronizada. 
Ação: antimicrobiana por reagir com o DNA da bactéria, impedindo a proliferação bacteriana. Em clientes com queimaduras, tem, também, importante ação imunomoduladora, inibindo a ação tóxica do Complexo Lipoprotéico (LPC).
Indicações: ampla utilização em queimaduras, porém indicado na prevenção e/ou tratamento de infecções em feridas colonizadas ou infectadas.
Contra-indicação: hipersensibilidade ao produto.
Freqüência de Troca: a cada 12 ou 24h.


Papaína 
Composição: complexo de enzimas proteolíticas
Retirada do mamão papaia.
Acão: desbridamento químico é bactericida e
bacteriostático.
Indicação: tratamento feridas abertas, debrida-
mento de tecido desvitalizado.
Contra-Indicação: contatos com metais.
Observação: necessita de cobertura secundária,
Feridas Necróticas – 10%
Feridas c/ Exudato – 4% a 6%
Feridas c/ tecido de granulação – 2%
Frequencia de troca: a cada 24h


Ácido Graxo Essencial
Composição: Óleo vegetal composto por ác. Linoleico, ác. Caprílico, ác. Cáprico, vit. A,E e lecitina de soja.
Ação: promove quimiotaxia, angiogênese, mantém meio úmido, acelera granulação.
Indicação: prevenção de úlcera de pressão e tratamento de feridas abertas.
Contra-Indicação: feridas com cicatrização por primeira intenção.
Frequencia de troca: a cada 24hs.


Gaze de Rayon
Composição: gaze embebida Ácido Graxo Essencial .
Ação: prevenir e tratar feridas agudas e crônicas
Indicação: hidratar e manter a integridade da pele/prevenção de úlceras de pressão/queimaduras de 1 e 2°  grau.
Frequencia de troca: a cada 24hs.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O que é a raiva? Como ocorre a transmissão?


A raiva é um vírus sendo uma zoonose, ou seja, é transmitida do animal para o homem. Tem uma alta taxa de mortalidade, chegando a alcançar quase 100%.

O homem é um hospedeiro acidental na cadeia infecciosa, como o são, até certo ponto, os animais domésticos (cão e gato), sendo o grande reservátorio natural representado por animais silvestres.

Esse vírus é transmitido através de mordidas, arranhaduras de mamíferos já contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos, tanto porque são animais de companhia que possuem maior convívio com os humanos. Porém, além do cão e do gato, outros animais contaminados também podem transmitir, como os furões, raposas, coiotes, guaxinins, gambás, cavalos, macacos e morcegos.

Animais não mamíferos como pássaros, lagartos e peixes não transmitem raiva. Nos humanos, o vírus da raiva possui tropismo pelo sistema nervoso central, instalando-se no cérebro, tendo como resultado final a encefalite que é uma inflamação no cérebro.



Quando uma pessoa contrai o vírus da raiva:

Como sintomas da instalação do vírus, podemos observar que a pessoa contaminada apresenta confusão; desorientação; agressividade; alucinações; dificuldade em deglutir; paralisia motora; espasmos; salivação excessiva pela dificuldade em deglutir. Esses sintomas são vistos, pois as funções cerebrais passam a ficar incoordenadas, com isso a pessoa deixa de responder adequadamente. Desde o diagnóstico, como já foi dito, em quase 100% dos casos o óbito ocorre. Só há relato de 3 casos, inclusive um no Brasil, de pacientes que sobreviveram. Isso se deu graças a um novo esquema de tratamento, desde 2005, que associa um antiviral, um ansiolítico e um anestésico. Mas, mesmo com a cura, ocorrem graves sequelas.

Fases do vírus:


O vírus da raiva pode ser descrito com uma sequência vista em 4 fases:

1) Incubação: é o momento de propagação do vírus através dos nervos periféricos. A partir da mordida até o surgimento dos primeiros sintomas pode haver um intervalo de 3 meses;

2) Pródromos: trata-se de sintomas não específicos como dores de cabeça, febre baixa, mal-estar, dores de garganta e vômitos que ocorrem antes da encefalite. Nesse momento também pode haver coceira, dor e dormência no local da mordida ou arranhadura;

3) Encefalite: é a inflamação propriamente dita do sistema nervoso central;

4) Coma e óbito: ocorre após 2 semanas após o início dos sintomas, em média.

A raiva tem cura? Como tratar?
Na realidade o tratamento é basicamente profilático, ou seja, deve ser feito antes que uma mordida ou arranhadura ocorra e se faz com vacinação e quando em exposição ao vírus, tratamento com imunoglobulinas (que são anticorpos).

Após ocorrer a mordida ou arranhadura, em cabeça, pescoço, mãos e pés,  deve-se lavar muito bem o local ferido com água e sabão e se dirigir ao hospital,  Lourenço Jorge ou Souza Aguiar (Rio de janeiro), Postos de saúde da zona Oeste que fazem o tratamento profilático CMS Waldyr Franco(Bangu), CMS Belizario Penna(Campo grande)  e CMS Lincon de Freitas (Santa Cruz) para iniciar o esquema de vacinação. Se o animal que mordeu ou arranhou for doméstico, é fundamental verificar a caderneta de vacinação deste. Nestes animais, o período de incubação do vírus é de 10 dias. Após esse período, se o animal se mantiver saudável, não há risco de contrair o vírus, mas ainda assim se faz as doses de vacinação profilática, em alguns casos  três dose de vacina e em outros casos 5 doses.

Caso seja um animal selvagem, como um morcego, é importante que se faça a captura deste para verificar se ele apresenta o vírus. Se não for possível capturar o animal para verificação, tanto selvagem quanto doméstico, o tratamento no humano deve ser feito partindo do princípio que o animal estivesse contaminado.

Deve-se levar em consideração que mordidas na cabeça e no pescoço são mais graves por estarem mais próximas do local de eleição para a instalação do vírus que é o cérebro.

É importante saber que receber lambidas de animais em pele intacta, sem feridas, assim como fazer carinho no animal, não transmite o vírus. Porém, não se deve oferecer uma pele machucada para o animal lamber, pois além do risco de infecções bacterianas, o vírus da raiva também pode ser transmitido por essas lambidas, uma vez que o vírus se encontra na saliva do animal.


Raiva Canina:

Nos cães, a doença em si inicia-se após o período de incubação de 3 a 6 semanas. Da mesma forma que nos humanos, os cães possuem fases da raiva, sendo que na fase de pródromo, o comportamento do cão muda, se tornando mais arredio, desobediente, alimentando-se em menor quantidade que o habitual, ingerindo matérias incomuns como madeira, palha.

Podemos observar duas formas clínicas de raiva nos cães: forma Furiosa e Raiva Muda.

Na forma Furiosa observamos um cão agitado, latindo repetidamente com tom rouco e fanho, agressivo. O óbito se dá depois de 4 a 7 dias, apresentando paralisias e convulsões. O animal baba, daí o dito popular do cão raivoso é aquele que baba e isso ocorre pela dificuldade que apresenta, assim como os humanos, em deglutir a saliva devido a paralisia dos músculos da faringe.

Na Raiva Muda, os sintomas mais comuns como a agressividade não são vistos, apenas os quadros de paralisia dos maxilares, nos dando menos indicativos do que possa estar acontecendo com o animal.

Como o vírus da raiva se espalha:
A patogenia da raiva ainda não é uma unanimidade, não estando totalmente esclarecida, mas sabe-se que sua via principal é a transcutânea, penetrando através da concentração de vírus presente nas glândulas salivares de um animal contaminado. Assim como nos humanos, o vírus tem tropismo pelo sistema nervoso central e para lá se direciona. Do sistema nervoso central, o vírus, utilizando a mesma via que foi para o cérebro, passa agora para os neurônios periféricos e assim atinge as glândulas salivares, órgãos internos, músculos, pele, mucosa nasal, etc.

Vacina contra a raiva:


A vacinação para evitar o vírus da raiva tanto para cães, quanto para gatos, deve ser feita quando o animal tiver 4 meses de vida. Após esta, deve-se fazer um reforço anual. É importante que se faça a partir do quarto mês de vida e não antes disso, pois antes, o animal ainda não tem seu próprio sistema imunológico desenvolvido completamente, assim a vacina não terá o efeito desejado, deixando, da mesma forma, o animal exposto, como se não tivesse sido vacinado.

Apesar de atualmente quase não haverem registros de casos de raiva no Brasil, é fundamental que ocorra a vacinação em humanos e em animais, pois foi através desta que a taxa de mortalidade por contaminação do vírus da raiva pode ser diminuída.

A saúde do seu animal e da comunidade onde reside depende de você, proprietário. Cabe aos donos estarem atentos ao calendário de vacinações, não apenas a da raiva, como também de todas as outras tão importantes quanto.

Fontes:
http://www.homeopatiaveterinaria.com.br/raiva.htm
http://abcd-vets.org/factsheet/pt/pdf/PT_R_A_raiva_nos_gatos.pdf
http://www.pasteur.saude.sp.gov.br
www.mdsaude.com/2009/08/raiva-humana
http://www.homeopatiaveterinaria.com.br/raiva.htm




1ºs Socorros


OMISSÃO DE SOCORRO







Segundo o Código Penal Brasileiro, qualquer indivíduo, mesmo o leigo na área da saúde (pertencente a qualquer outra área de trabalho, ocupação ou estudo), tem o dever de ajudar um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes. Do contrário, sofrerá complicações penais. "Artigo 135.
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena.
Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte."

OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA:
1. Mantenha a calma.
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro:

· PRIMEIRO EU (o socorrista)

· DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes)

         · E POR ÚLTIMO A VÍTIMA

Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas.

3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar no local do acidente. Podemos por exemplo discar 3 números: 193 (número do corpo de bombeiros da cidade do Rio de Janeiro).
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente.

5. Mantenha sempre o bom senso.

6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.

7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis.

8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa)

9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando muito.

        10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento

Na primeira abordagem pesquise a via aérea da vítima, sem 
movimentar a cabeça  e procure:  
 Elevação da mandíbula com os dedos em gancho 
Se a boca abre naturalmente;
Se existe sangue ou outros fluídos;
Se existem dentes partidos;
Se existem próteses dentárias soltas;
 Efetue : 
 Uma ligeira tração a região cervical;
Alinhe a região cervical;
Efetue a elevação da mandíbula;
Aspire se existirem fluídos;
 Recomendações: 
Elevação da mandíbula 
 Se ao alinhar a região cervical sentir resistência, não forçar e manter a posição;
Só aplicar o colar cervical quando a vítima se encontrar devidamente alinhada;
Efetuar uma aspiração rápida, atenção ao vômito;




Na primeira abordagem pesquise :
Se a vítima ventila;
Se a ventilação é eficaz;
Se os movimentos torácicos são simétricos;
Se existem lesões abertas do tórax;


Atuação:
Se a vítima não ventila efetue duas insuflações, e verifique a circulação;
Se a vítima estiver com pulso e não ventilar, efetue duas insuflação cada 15 segundos (adulto), e 2 insuflação cada 15 segundos (criança)

  CIRCULAÇÃO
Na primeira abordagem pesquise
Se a vítima tem pulso;
Se existem hemorragias ativas;
Se existe alterações da cor, umidade e temperatura da pele;
                                      
 Atuação: 
Se ela não tem pulso, inicie de imediato as manobras de R.C.P.
Se tiver alguma hemorragia, proceda ao seu controlo;
Se a vítima apresentar, palidez, sudorese, hipotermia, pulso rápido efetue a elevação dos membros inferiores, aqueça a vitima;
Administrar oxigênio:
Recomendações:
Se estiver a executar as manobras de R.C.P. verifique a eficácia da compressões, palpando pulso carotídeo durante a sua execução;
Controle as hemorragias utilizando umas das técnicas ou em conjunto:
•Compressão direta
•Elevação do membro;
•Compressão indireta;
•Aplicação de frio;
•Garrote/torniquete - a usar somente em amputados ou esmagamentos e quando todas as outras técnicas falharem;
Ao efetuar a elevação dos membros inferiores não ultrapasse os 45º para não interferir com um possível traumatismo vertebro-medular









Terminou o prazo dos empregadores, para adequação ao anexo 3 da NR 32


Terminou, em 1º de janeiro, o prazo dado aos empregadores da área da Saúde para adequação ao Anexo 3 da NR 32 (Plano de Prevenção para os Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes), em vigor desde o dia 31 de agosto de 2011, oficializado por meio da portaria nº 1.748, de 30 de agosto do mesmo ano. Com isto, todos os empregadores do setor serão obrigados a ter o plano de prevenção para riscos com materiais perfurocortantes devidamente implementado em sua estrutura de trabalho de acordo com as diretrizes previstas pelas Constituição. Está determinada pela lei a obrigatoriedade da capacitação dos trabalhadores sobre a correta utilização do dispositivo de segurança. Caso não cumpram a medida, as empresas poderão ser notificadas, autuadas ou interditadas pela fiscalização, caso seja constatada situação de grave e iminente risco.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Hoje 16/02/2012 Aniversário do nosso querido Subsecretário de Saúde Dr. Daniel Soranz


Nada como chegar nesta data e ver tudo que passamos, o quanto somos querido neste mundo que vivemos. É muito bom saber, que os anos vão, a idade chega, e você  continua o mesmo, sempre com o mesmo sorriso, sempre com a mesma alegria de viver. Parabéns e muitas felicidades a você, que com esse seu jeitinho, conseguiu conquistar o coração de muitos profissionais de saúde que acreditam em seu trabalho e sua  competência,  transmitindo segurança em sua fala e atos.   Que neste aniversário, você consiga descobrir muito mais ideais, do que aqueles já conquistados, e fazer disso uma lição de vida. Desejo a você tudo de ótimo que a vida pode lhe oferecer, porque você merece!!! UM SUPER FELIZ ANIVERSÁRIO De uma pessoa que gosta muito de você!

http://youtu.be/GfrbHcGugzc






sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

OS PERIGOS DA AUTOMEDICAÇÃO NO TRABALHO



Apesar de bastante divulgado, os riscos da automedicação ainda é ignorado por muitas pessoas.
Não corra esse risco. Procure sempre um médico para ter certeza de que vai ser medicado corretamente.

DICAS PARA O USUÁRIO:
Nunca tome remédios sem receita.
Consulte sempre um médico antes de comprar um remédio, mesmo que não precise de receita.
Ao chegar no trabalho informe seu superior imediato de que está tomando algum remédio.
Na dúvida quanto à dosagem, procure orientação médica.
Confira o nome do remédio e a receita para ver se não comprou remédio errado.
Não deixe remédios em locais onde crianças possam pegar.
Descarte os remédios vencidos.
Caso sinta-se mal ao ingerir algum remédio, procure socorro imediatamente.

DICAS PARA O SUPERVISOR
Deixe claro aos seus subordinados que devem lhe informar caso tomem algum medicamento.
Esteja atento, pois tem pessoas que escondem o uso de medicamentos.
Converse informalmente com seus subordinados para obter informações de suas condições de saúde.
Se tiver conhecimento de que alguém está utilizando algum medicamento, pergunte a finalidade do remédio.
Na dúvida, coloque o funcionário para fazer trabalhos com menor risco durante o tratamento.
Se descobrir que a pessoa está se automedicando, encaminhe-a para o departamento médico.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A importância da humanização do cuidar como dimensão da atenção à saúde.



Danielle Monteiro
 Cuidar é um conceito que tem diversas definições. No campo da medicina, significa mais do que tratar a doença. É também dialogar, motivar e tratar cada paciente como um todo, considerando o conjunto de suas necessidades e peculiaridades. E é sobre esse “cenário do cuidar” que discorrem os docentes Luiz Antonio Santos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e Lina Faria, da Universidade Gama Filho, em artigo publicado na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos da Fiocruz. No artigo, além de apontar alguns problemas na organização social do cuidar, os estudiosos propõem a humanização do cuidado como meta presente na atividade do profissional de saúde. “A força da medicina humanizada e integral dependerá, no futuro próximo, da capacidade dos profissionais médicos de alcançar o cuidar do doente, e não apenas da doença, como valor primordial para a atenção no processo saúde/doença”, ressaltam. Para os estudiosos, na relação do fisioterapeuta com o paciente e demais profissionais é imprescindível que as práticas ou tecnologias empregadas venham acompanhadas do contato com o paciente, através da empatia, compreensão e escuta, no seu processo de reabilitação Segundo os estudiosos, a perda de prestígio do clínico e a imposição do mundo da técnica e do fazer impessoal aos profissionais de saúde têm provocado o distanciamento entre eles e seus pacientes, prejudicando a adoção de uma medicina integral e humanizada. O artigo aponta que, embora esteja perdendo espaço no mundo atual, o toque humano contribui efetivamente para a cura do paciente, como relatado nos casos de AIDS nos anos 80. “Os depoimentos de doentes terminais expressavam justamente o apreço pela ‘mão que cuida’ das equipes de enfermagem e visitadoras voluntárias, que marcavam sua presença de um modo diferente da equipe médica e de especialistas”, relatam os estudiosos. A relação hierárquica entre profissionais no mundo do trabalho, principalmente nos grandes complexos hospitalares, também contribui para a falta de envolvimento com o paciente, conforme indica o artigo. “Cabe-nos refletir sobre a dualidade constitutiva da formação do campo da enfermagem. Tudo indica que a separação entre o auxiliar que cuida e o enfermeiro que administra ou exerce posições de chefia terá de ser reavaliada”, advertem os estudiosos. “A manutenção do vínculo direto entre enfermagem e pacientes está em questão e não pode ser perdida ou se perderá com ela o compromisso com valores comuns, como o apreço pelo toque humano, o sentido de respeito, confiança e obrigação moral que deve prevalecer no interior da enfermagem e da profissão médica”, alertam. Para a superação do dilema entre gestão e cuidado, os estudiosos enfatizam a necessidade de debates que proponham caminhos alternativos e que ocorram, sobretudo, em cursos de formação de profissionais. “O cuidado tem sido por não poucos, particularmente pelos alunos, avaliado como atividade menor diante da atividade supostamente superior da gestão hospitalar ou da gestão de recursos humanos de saúde”, revelam. Uma área da saúde que se consolida Qual seria o papel da fisioterapia nesse cenário do cuidar? Por meio da prevenção e assistência à comunidade, o fisioterapeuta atua criando condições de qualidade de vida. E o cuidado, por meio do toque, está presente em todos os níveis de aplicação de medidas preventivas na fisioterapia. São essas atribuições que, segundo os estudiosos, fazem com que essa área desempenhe papel fundamental no complexo campo das profissões do cuidar. “A fisioterapia pode colaborar ativamente com as demais profissões da atenção à saúde: o fisioterapeuta necessita estar junto ao paciente para que este supere a perda de movimento, para fazer (res)surgir nele a motivação para realizar tarefas e minimizar suas limitações”, argumentam. Para os estudiosos, na relação do fisioterapeuta com o paciente e demais profissionais é imprescindível que as práticas ou tecnologias empregadas venham acompanhadas do contato com o paciente, através da empatia, compreensão e escuta, no seu processo de reabilitação. “O olhar do profissional de saúde deve ser totalizante, buscando uma assistência que procura ir além da doença e da técnica”, destacam. Para isso, é necessária uma reflexão do fisioterapeuta quanto a seu papel na organização do cuidar. “Cabe a ele o desafio de redirecionar sua própria prática e compreender a dimensão social de sua atuação, para capacitar-se como um profissional de saúde de forma mais global”, propõem. O artigo revela que, embora cada vez mais reconhecido como ator importante nos serviços de saúde, o fisioterapeuta ainda encontra obstáculos para sua contribuição à saúde da população. Um deles é a deficiência de cursos de formação com disciplinas que configurem um padrão universalista, permitindo ao profissional a capacitação tanto para o atendimento hospitalar como para um trabalho em um centro ou posto de saúde. “Poucos cursos visam a uma atuação profissional socialmente significativa, com enfoque na necessidade de saúde das pessoas e na dignidade humana. Os fisioterapeutas encontram-se diante do desafio de lutar por práticas docentes que atendam a uma formação mais crítica, reflexiva, voltada para a mudança social de paradigmas de assistência à comunidade”, afirmam os estudiosos. No caminho para uma atuação mais socialmente significativa, a humanização do cuidar não é o único desafio de profissões tradicionais, como a enfermagem, e emergentes, como a fisioterapia. “Essas áreas também têm pela frente a produção de autoconhecimento, a compreensão de suas próprias possibilidades no campo do saber aplicado, além da produção de conhecimentos adequados às necessidades de uma população em constante transformação social, cultural e comportamental”, concluem os estudiosos.
Fonte: Enfermagem Atualizada



A hanseníase representa ainda hoje, um problema de saúde pública. Doença infecciosa, fácil para tratar e curar, tem como fator agravante são sócio-psicológica gerada pelas incapacidades físicas, que podem ocorrer na evolução da doença e que são a grande causa do estigma e isolamento do paciente na sociedade.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado permitem que a doença se cure sem deixar seqüelas. É de suma importância, portanto, que o profissional de saúde tenha subsídios que facilitem identificar, diagnosticar e tratar a hanseníase.
 Para a eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Eliminar não é erradicar, mas significa alcançar e manter a taxa de prevalência menor de 1 caso em cada 10.000 habitantes.

Na pasta de arquivo para baixar, você encontra mais material sobre esse e outros assuntos.